CV Programador web: guia completo 2025 (ATS + exemplos)
Aprende a estruturar o teu Curriculum Vitae de Programador web para passar filtros ATS e convencer gestores técnicos. Inclui exemplos de resumo, competências, métricas e secções obrigatórias para perfis júnior, pleno e sénior.
Pontos-chave
O recrutamento de programadores web em Portugal continua competitivo, com empresas a comparar perfis por evidências objetivas: stack dominada, qualidade de código e impacto em produção. Em processos com ATS, o teu Curriculum Vitae pode ser filtrado por palavras‑chave (frameworks, cloud, testes), e depois avaliado por um tech lead em poucos minutos.
Para te destacares, não basta listar tecnologias: tens de provar o que entregaste, em que contexto e com que resultados (latência, conversão, bugs, custos). Também conta mostrar maturidade de engenharia: testes automatizados, CI/CD, observabilidade e práticas de segurança.
Um bom CV de CV Programador web deve demonstrar :
- Capacidade de entregar features em produção com métricas
- Domínio de uma stack coerente (front, back e dados) e ferramentas reais
- Qualidade e colaboração (code review, documentação, alinhamento com produto)
A seguir tens um guia prático para escrever, adaptar e validar o teu CV para 2025.
Exemplos de CV - CV Programador web
Descubra nossos modelos de CV adaptados a todos os níveis de experiência. Cada exemplo é otimizado para sistemas ATS.

CV Programador web Iniciante
Modelo para primeiro emprego ou estágio: stack base, projetos de portefólio, GitHub, formação e impacto mensurável (performance, testes, entregas). Estrutura otimizada para ATS e recrutamento técnico.
Utiliser
CV Programador web Confirmado
Para 3-7 anos: foco em entregas em produção, ownership de features, qualidade (testes, code review), observabilidade e resultados (latência, conversão, incidentes). Palavras‑chave ATS por stack.
Utiliser
CV Programador web Sênior
Para responsabilidades técnicas: liderança de decisões, arquitetura, escalabilidade, segurança e mentoria. Inclui métricas de impacto (SLO, custos cloud, throughput) e colaboração com produto e stakeholders.
UtiliserChecklist do CV perfeito - CV Programador web
Marque cada item para garantir que seu CV esteja completo e otimizado.
Perfil profissional - CV Programador web
O perfil profissional é a primeira coisa que o recrutador vê. Deve resumir seu perfil em poucas linhas impactantes.
“Programador web full‑stack com 5 anos em SaaS B2B, entregando funcionalidades em React/TypeScript e Node.js. Reduzi o tempo de carregamento em 32% e a taxa de erros 500 em 41% com caching e observabilidade. Experiência com PostgreSQL, Docker, GitHub Actions e testes (Jest, Cypress).”
“Sou um profissional motivado e dinâmico, apaixonado por tecnologia e disponível para novos desafios como programador web.”
Por que é eficaz?
Le bon exemplo est efficace car il :
- Mostra senioridade e foco (5 anos, SaaS B2B) em vez de intenções vagas
- Nomeia uma stack concreta (React/TypeScript, Node.js, PostgreSQL) que o ATS consegue indexar
- Prova impacto com métricas (‑32% carregamento, ‑41% erros 500) e explica o “como” (caching, observabilidade)
- Inclui ferramentas de entrega e qualidade (Docker, GitHub Actions, Jest, Cypress) relevantes para produção
Le mauvais exemple échoue car il :
- Usa clichés sem evidência (“motivado”, “dinâmico”, “apaixonado”)
- Não indica stack, contexto, produto ou tipo de empresa
- Não apresenta resultados mensuráveis nem responsabilidades
- Não ajuda o recrutador a mapear requisitos técnicos do anúncio
Exemplos de experiência profissional
Aqui estão exemplos de experiências profissionais. Observe como os resultados são quantificados.
Programador Web Full‑Stack
Critical TechWorks, Porto
Integração numa equipa de 7 (3 front, 2 back, QA e PO) num produto web B2B com ~120 mil utilizadores/mês. Responsável por features end‑to‑end, performance, integrações via REST e melhoria de qualidade com testes e CI/CD.
Conquistas principais
Competências-chave para o seu CV
Aqui estão as habilidades técnicas e comportamentais mais procuradas pelos recrutadores.
Competências técnicas
Habilidades técnicas
- Desenvolvimento front-end (HTML5, CSS3, JavaScript/TypeScript)
- Frameworks front-end (React, Next.js)
- Git e workflows (GitFlow, pull requests)
- CI/CD (GitHub Actions, GitLab CI)
- Back-end com Node.js (Express/NestJS)
- APIs REST e autenticação (JWT, OAuth 2.0)
- Bases de dados (PostgreSQL, Redis)
- Contenerização e deploy (Docker, Nginx)
Competências comportamentais
Habilidades comportamentais
- Comunicação escrita para documentação técnica
- Priorização e estimativas com base em impacto e risco
- Colaboração em code review com feedback acionável
- Gestão de incidentes e follow‑up (post‑mortems)
- Pensamento analítico para debugging e performance
- Negociação de trade‑offs (prazo vs qualidade vs escopo)
- Autonomia com alinhamento regular a produto
- Mentoria a perfis júnior (pair programming, guidelines)
Palavras-chave ATS para incluir
Os sistemas ATS filtram CVs com base em palavras-chave específicas. Inclua estes termos para maximizar suas chances.
Dica ATS
Clique em uma palavra-chave para copiá-la. Os sistemas ATS filtram CVs com base nesses termos exatos.
Mots-clés importants
Setores que contratam
Descubra os setores mais promissores para sua carreira.
Consultoria e serviços de TI
Fintech e pagamentos
E-commerce e retalho digital
SaaS B2B (produtos cloud)
Telecomunicações e media
Saúde digital e seguros
Formação e diplomas
Para Programador web, as empresas valorizam fundamentos (algoritmos, estruturas de dados, redes, bases de dados) e evidências práticas (projetos em produção, portefólio, contribuição em repositórios). Em Portugal, há vias académicas (Licenciatura/Mestrado) e vias curtas (CTeSP, bootcamps) que funcionam bem quando acompanhadas de projetos reais e estágio.
Se tens menos experiência, dá mais peso a projetos: descreve o problema, a stack, testes, deploy e métricas (tempo de resposta, Lighthouse, cobertura). Se já tens entregas em produção, a experiência e resultados devem vir antes do detalhe académico.
Diplomas recomendados
- Licenciatura em Engenharia Informática
- Mestrado em Engenharia Informática
- Licenciatura em Engenharia de Computadores e Telemática
- CTeSP em Desenvolvimento Web e Multimédia
- Bootcamp de Desenvolvimento Web (ex.: Ironhack, Le Wagon)
- Curso Profissional de Programador de Informática (nível secundário)
Idiomas
Em desenvolvimento web, línguas são uma vantagem direta porque documentação, issues e bibliotecas estão maioritariamente em inglês. Além disso, muitas equipas em Portugal trabalham com stakeholders internacionais e reuniões em inglês. Se concorres a empresas remotas ou a produto global, o nível linguístico pode decidir entre perfis tecnicamente semelhantes.
- Trabalho com tickets e documentação em inglês (Jira, Confluence, GitHub)
- Code review e pair programming com equipa internacional
- Suporte a incidentes com fornecedores e cloud providers
Apresenta o nível e, quando possível, uma prova (IELTS/TOEFL) ou evidência prática (projetos, experiência internacional).
Português
Nativo
Inglês
Fluente (IELTS 7.5)
Espanhol
Intermédio
Certificações recomendadas
Certificações não são obrigatórias para Programador web, mas ajudam a reduzir incerteza em processos competitivos, sobretudo em cloud, segurança e métodos de trabalho. Escolhe certificações alinhadas com a stack do anúncio e com o tipo de produto (SaaS, e-commerce, fintech). Para perfis júnior, uma certificação pode compensar pouca experiência se vier acompanhada de projetos publicados.
Erros a evitar
Listar tecnologias sem contexto nem nível
Um erro comum é colocar uma lista longa de ferramentas (20+ itens) sem indicar onde e como as usaste. Para recrutadores técnicos, “React, Node, Docker” não significa nada sem contexto: produto, escala, tipo de entregas e responsabilidade. Para ATS, listas exageradas também podem criar desalinhamento quando o anúncio pede profundidade numa stack específica.
O problema é a falta de prova: a mesma tecnologia pode ter sido usada num tutorial ou em produção com monitorização e testes. A diferença muda a avaliação.
Toujours inclure :
- A stack principal (2-4 tecnologias) e o teu foco (front/back/full‑stack)
- 1-2 exemplos de features entregues em produção
- 1 métrica de impacto (performance, bugs, conversão, custos)
Regra prática: “tecnologia + ação + resultado” em cada bullet.
Ignorar resultados mensuráveis nas experiências
Descrever tarefas (“desenvolvi páginas”, “criei APIs”) não mostra valor para o negócio nem para a equipa. Um tech lead quer perceber se melhoraste performance, reduziste falhas, aumentaste conversão ou simplificaste manutenção. Mesmo em projetos internos, há métricas possíveis: tempo de build, cobertura de testes, tempo de resposta, incidentes, lead time.
À éviter : "Responsável por desenvolver funcionalidades em React e Node.js."
À privilégier : "Implementei 6 fluxos de checkout em React/TypeScript, reduzindo abandono em 4,2% após otimização de validações e erros."
A segunda versão permite comparar impacto e complexidade.
Não mostrar qualidade de engenharia (testes, CI/CD, segurança)
Muitos CVs falam de features, mas não mostram como garantem qualidade. Em web, isso inclui testes unitários e end‑to‑end, pipelines CI/CD, revisão de código, gestão de dependências e práticas básicas de segurança (OWASP, validação, autenticação, headers). Sem isto, o teu perfil parece limitado a “codar” e não a manter software em produção.
À mentionner :
- Testes (Jest, Vitest, Cypress, Playwright) e um indicador (ex.: 70% cobertura em módulos críticos)
- CI/CD (GitHub Actions/GitLab CI) e automações (lint, build, deploy)
- Segurança (OAuth 2.0, gestão de secrets, dependabot, SAST quando aplicável)
Formato que falha ATS e leitura humana
Um layout bonito pode ser um problema se usar colunas, tabelas, ícones como texto ou gráficos de competências. Em ATS, isso pode destruir a ordem das secções e ocultar palavras‑chave; para humanos, dificulta encontrar stack, datas e impactos em 30 segundos.
Checklist :
- Exporta em PDF com texto selecionável e headings claros (Experiência, Competências, Formação)
- Usa datas consistentes (ex.: mar 2022 – nov 2025) e a mesma língua em todo o documento
- Evita caixas de texto, barras de progresso e duas colunas com muita informação técnica
Dicas de especialistas
- 1
Faz o teu CV “espelhado” ao anúncio : usa a mesma nomenclatura (React, Next.js, Node.js) e repete palavras‑chave nas experiências, desde que sejam verdadeiras e suportadas por exemplos.
- 2
Inclui links verificáveis : adiciona GitHub, portefólio e LinkedIn no cabeçalho; em projetos, aponta para repositório, demo e README com decisões técnicas e instruções de execução.
- 3
Prioriza 2-3 projetos fortes : melhor do que 8 projetos pequenos. Para cada um, descreve objetivo, stack, testes, deploy e um número (Lighthouse, utilizadores, tempo de resposta, bugs).
- 4
Mostra impacto em performance : refere Core Web Vitals (LCP, CLS, INP) e como mediste (Lighthouse, WebPageTest, RUM). Métricas reais ajudam mais do que adjetivos.
- 5
Detalha o teu papel na equipa : indica se fizeste arquitetura, code review, mentoria, contacto com produto, e quantas pessoas na equipa. Contexto evita interpretações erradas.
- 6
Explicita ambiente de produção : cloud (AWS/Azure/GCP), CI/CD, monitorização e logs. Mesmo que simples, mostra que sabes operar e manter aplicações.
- 7
Adapta a secção de competências por vaga : mantém a stack principal fixa e ajusta 6-10 keywords específicas por anúncio (ex.: GraphQL, NestJS, Kubernetes), sem inventar experiência.
Perguntas frequentes
Encontre respostas para as perguntas mais frequentes.
Para a maioria dos casos, 1 página chega até ~7 anos de experiência, se escreveres bullets focados em impacto. Para perfis sénior com vários produtos e liderança técnica, 2 páginas são aceitáveis. Evita “encher”: escolhe 3-5 experiências/projetos com métricas e stack relevante para a vaga.
Sim, sobretudo em web. Coloca links no cabeçalho e referencia 2-3 repositórios com qualidade: README completo, testes, CI e deploy. Se o código for privado, mostra um case study no portefólio (arquitetura, decisões, screenshots, métricas) e descreve claramente o teu contributo.
Usa secções padrão (Experiência, Competências, Formação), texto simples e palavras‑chave do anúncio (frameworks, cloud, testes). Evita duas colunas, gráficos e ícones como texto. Repete a stack nas bullets de experiência com exemplos concretos. Guarda em PDF com texto selecionável e nomes de ficheiro claros.
Agrupa por categorias (Front-end, Back-end, Dados, DevOps/Qualidade) e mantém 8-14 itens relevantes. Indica ferramentas reais usadas em produção (ex.: React, Next.js, PostgreSQL, Docker, GitHub Actions) e reforça com evidência nas experiências. Se tens pouco espaço, privilegia profundidade na stack principal.
Senioridade aparece em decisões e resultados: arquitetura, escalabilidade, segurança, observabilidade, mentoria e trade‑offs com produto. Inclui métricas como redução de incidentes, melhoria de SLO, diminuição de custos cloud ou aumento de throughput. Indica também como influenciaste processos: guidelines, templates, revisão de PR, onboarding.
Em Portugal é comum e geralmente aceite, mas não é obrigatório. Se colocares, usa uma foto profissional e discreta e garante que não ocupa espaço crítico para experiência e competências. Se estás a candidatar-te a empresas internacionais, pode ser preferível omitir para alinhar com práticas de mercados como EUA/Reino Unido.
Cria o teu CV Programador web em minutos
Usa o criador de CV da CVtoWork para gerar um Curriculum Vitae compatível com ATS, com secções prontas e exemplos de métricas para vagas de Programador web em 2025.
Criar meu CV