Saúde & Medicina

CV Médico : currículo médico (CV) 2025 pronto

Vais encontrar um guia completo para fazer um currículo médico adaptado a Portugal, com formatação, exemplos com métricas, palavras‑chave ATS e modelos de currículo em PDF para internato, clínicas e hospital.

12 min de leituraAtualizado em 12 de dezembro de 2025

Pontos-chave

Em Portugal, um currículo médico bem estruturado é decisivo para te diferenciar em candidaturas a hospitais, clínicas e projetos de investigação, sobretudo quando a triagem inicial é feita por um recrutador e por sistemas ATS. Na prática, muitos anúncios recebem mais de 80–150 candidaturas por vaga e o primeiro filtro pode demorar menos de 45 segundos por CV.

Um bom CV de CV Médico deve demonstrar :

  • capacidade de assistência médica com contexto (serviço, equipa, turnos) e métricas
  • rigor clínico em triagem, diagnóstico e prescrição, com foco em segurança do doente
  • evolução contínua (internato, cursos, certificação e formação recente)

A seguir tens um guia para fazer um currículo profissional claro, com formatação sólida e exemplos prontos para adaptar.

Exemplos de CV - CV Médico

Descubra nossos modelos de CV adaptados a todos os níveis de experiência. Cada exemplo é otimizado para sistemas ATS.

CV Médico Iniciante

Para médico recém-formado e início de internato: estrutura simples, destaque para estágios, triagem e competências clínicas. Inclui secções para cursos (BLS/ACLS) e publicações curtas.

Utiliser

CV Médico Confirmado

Para 3–7 anos de experiência: mostra volume assistencial, indicadores de qualidade e participação em equipas multidisciplinares. Ideal para candidaturas a clínicas, urgência hospitalar e concursos.

Utiliser

CV Médico Sênior

Para perfis com liderança: evidencia coordenação de equipas, protocolos, auditorias e resultados clínicos. Adequado para médico especialista, diretor clínico adjunto e projetos de melhoria contínua.

Utiliser

Checklist do CV perfeito - CV Médico

Marque cada item para garantir que seu CV esteja completo e otimizado.

Seu progresso0%

Perfil profissional - CV Médico

O perfil profissional é a primeira coisa que o recrutador vê. Deve resumir seu perfil em poucas linhas impactantes.

Bom exemplo

Médico com 6 anos de experiência em contexto hospitalar e clínicas, com foco em urgência e medicina geral e familiar. Realizei em média 28 consultas/dia e reduzi em 18% o tempo de reavaliação em triagem através de protocolo. Domínio de SClínico, SONHO (SPMS) e ALERT®.

Mau exemplo

Sou um médico dinâmico, motivado e apaixonado pela área, disponível para aprender e trabalhar em equipa em qualquer função.

Por que é eficaz?

Le bon exemplo é eficaz car ele :

  • concretiza escopo e senioridade: “6 anos de experiência” e contextos (hospitalar e clínicas), em vez de generalidades
  • prova impacto com números: “28 consultas/dia” e “reduzi em 18% o tempo”, facilitando a leitura do recrutador
  • mostra competências técnicas relevantes: urgência, triagem e protocolo, ligados aos requisitos da vaga
  • valida operacionalidade com ferramentas: SClínico, SONHO (SPMS) e ALERT®, úteis na integração rápida

Le mauvais exemplo échoue car ele :

  • usa clichés sem evidência (“dinâmico, motivado, apaixonado”)
  • não indica área clínica, internato ou nível de responsabilidade
  • não apresenta resultados, volume assistencial ou indicadores de qualidade
  • não ajuda o recrutador a comparar o teu perfil com os requisitos da vaga

Exemplos de experiência profissional

Aqui estão exemplos de experiências profissionais. Observe como os resultados são quantificados.

Médico Interno de Formação Geral (Urgência e Medicina Interna)

Hospital de Santa Maria (CHULN), Lisboa

01/2022 – 12/2023

Integração em equipa de 12 médicos e 25 enfermeiros na urgência, com rotação por Medicina Interna e Observação. Responsável por triagem, avaliação, prescrição e referenciação. Articulação com cardiologia e pediatria conforme protocolos.

Conquistas principais

Realizei 3.800 atendimentos/episódios em 12 meses, com tempo médio de decisão clínica inicial de 22 minutos
Reduzi em 15% as reconsultas em 72 horas através de checklist de alta e educação terapêutica
Implementei protocolo de dor torácica com ECG em <10 minutos em 92% dos casos elegíveis
Aumentei em 25% a completude do registo no ALERT® (alergias, medicação, diagnósticos) após auditoria mensal

Competências-chave para o seu CV

Aqui estão as habilidades técnicas e comportamentais mais procuradas pelos recrutadores.

Competências técnicas (Hard Skills)

Habilidades técnicas

  • Triagem de Manchester e priorização clínica
  • Avaliação clínica e experiência no diagnóstico diferencial
  • SClínico (cuidados de saúde primários)
  • SONHO (SPMS) para registo hospitalar
  • ALERT® ER (fluxo de urgência e episódios)
  • Interpretação de ECG e abordagem de dor torácica
  • Prescrição segura e reconciliação terapêutica
  • Procedimentos: suturas simples, gasimetrias e acessos venosos

Competências interpessoais (Soft Skills)

Habilidades comportamentais

  • Comunicação clínica com doente e família (consentimento e expectativas)
  • Tomada de decisão sob pressão em urgência
  • Trabalho em equipa multidisciplinar com enfermagem e especialidades
  • Escuta ativa e empatia em contextos de doença crónica
  • Gestão de conflito e negociação de planos terapêuticos
  • Priorização e organização de tarefas em turnos longos
  • Documentação clara e rastreável no processo clínico
  • Ensino clínico a internos e estudantes, com feedback objetivo

Palavras-chave ATS para incluir

Os sistemas ATS filtram CVs com base em palavras-chave específicas. Inclua estes termos para maximizar suas chances.

Dica ATS

Clique em uma palavra-chave para copiá-la. Os sistemas ATS filtram CVs com base nesses termos exatos.

Mots-clés importants

Setores que contratam

Descubra os setores mais promissores para sua carreira.

1

Hospitais do SNS

2

Hospitais privados (ex.: CUF, Lusíadas Saúde, Luz Saúde)

3

Clínicas e grupos de clínicas

4

Unidades de Saúde Familiar e centros de saúde

5

Telemedicina e triagem clínica remota

6

Investigação clínica (CROs e unidades de ensaios)

Formação e diplomas

Para um currículo de médico em Portugal, a base é o Mestrado Integrado em Medicina, seguido do internato (formação geral) e, para muitos percursos, do internato médico de especialidade. Além disso, pós-graduações e mestrados em áreas como gestão da saúde, investigação clínica ou medicina do trabalho ajudam a diferenciar candidaturas a clínicas e funções com componente organizacional.

Se tens pouca experiência profissional, compensa detalhar estágios, rotações do internato e casos/projetos com resultados mensuráveis (ex.: melhoria de tempo de triagem, auditorias de antibiótico, educação do doente). Se já tens anos de experiência, dá prioridade à experiência mais recente e aos indicadores clínicos.

Diplomas recomendados

  • Mestrado Integrado em Medicina
  • Internato (Formação Geral)
  • Internato Médico de Especialidade
  • Pós-Graduação em Gestão de Serviços de Saúde
  • Mestrado em Saúde Pública
  • Doutoramento em Ciências Médicas

Idiomas

Em medicina, línguas bem apresentadas aumentam a tua mobilidade e melhoram a relação clínica, sobretudo em zonas com turismo, comunidades migrantes e contexto hospitalar com equipas internacionais. Também ajudam em investigação (artigos, congressos, bases de dados) e em protocolos com fabricantes e CROs.

  • consulta em clínicas privadas com doentes estrangeiros e relatórios em inglês
  • colaboração com equipas de ensaios clínicos e documentação ICH-GCP
  • participação em congressos e formação contínua fora de Portugal

Indica o nível e, quando possível, adiciona prova (ex.: IELTS, Cambridge). Evita “bom/razoável”; usa referência objetiva.

🇵🇹

Português

Nativo

🇬🇧

Inglês

Proficiente (IELTS Academic 7.5)

🌐

Espanhol

Intermédio

Certificações recomendadas

Num currículo médico, certificações não substituem o internato, mas aceleram a triagem do recrutador para urgência, cuidados intensivos, pediatria e investigação clínica. Em Portugal, cursos de suporte de vida são frequentemente valorizados em clínicas e serviços hospitalares e alguns têm validade temporal, por isso inclui ano e entidade formadora.

Considera-as recomendadas (e em alguns contextos quase obrigatórias) para funções com turnos e responsabilidade em sala de emergência.

European Resuscitation Council (ERC) BLS/AED Provider
American Heart Association (AHA) ACLS Provider
Advanced Trauma Life Support (ATLS) — American College of Surgeons
European Resuscitation Council (ERC) EPALS (Pediatric Life Support)
ICH Good Clinical Practice (GCP) — certificado de formação
Curso de Triagem de Manchester (Manchester Triage System)

Erros a evitar

Não adaptar o currículo ao tipo de vaga (hospital, clínicas, investigação)

Um erro comum é enviar o mesmo currículo para urgência hospitalar, USF e clínicas privadas. O recrutador procura sinais diferentes: em urgência, triagem, volume e tomada de decisão; em USF, continuidade, prevenção e seguimento; em investigação, GCP e documentação. Se o teu CV não “fala” a linguagem da vaga, pode parecer desalinhado mesmo com boas competências e experiências.

Toujours inclure :

  • palavras-chave do anúncio (ex.: internato, diagnóstico, assistência médica)
  • indicadores e escala (consultas/dia, turnos/mês, tempos de resposta)
  • ferramentas e contexto (SClínico, SONHO, ALERT®; hospitalar ou clínicas)

Mantém uma regra simples: 70% do conteúdo deve refletir os requisitos da vaga e 30% o teu perfil transversal.

Usar formatação inconsistente e difícil de ler

Em currículo médico, a forma influencia a confiança: um documento com fontes misturadas, espaçamento irregular e datas confusas transmite pouca atenção ao detalhe. A recomendação é manter um tipo de letra legível (ex.: Calibri, Arial ou Source Sans), margens consistentes e cronológico inverso. Se vais enviar em word para edição posterior, garante que não “salta” ao abrir noutro computador; se é candidatura final, exporta para pdf.

À éviter : "Experiência: 2022/2021; Hospital X; fiz várias tarefas e aprendi muito."

À privilégier : "01/2022–12/2023 | Médico Interno | Hospital X | 3.800 episódios/ano, triagem e prescrição."

O objetivo é facilitar a leitura em 45 segundos, sem perder informação crítica.

Descrever responsabilidades sem principais conquistas

“Fazia consulta e acompanhava doentes” não diferencia ninguém. O que distingue é impacto: melhoria de processo, segurança, qualidade e resultados mensuráveis. Mesmo em funções com pouca autonomia, podes quantificar: número de consultas, percentagem de altas com instruções, participação em auditorias, tempo de triagem, adesão a protocolos, e contribuições para ensino clínico. Usa verbos objetivos e liga o que fizeste ao benefício para o serviço e para o doente.

À mentionner :

  • volume e complexidade (consultas/dia, turnos, casuística)
  • indicadores de qualidade (tempos, reconsultas, completude de registos)
  • colaboração (especialidades, enfermagem, referenciação)

Omitir dados essenciais e informação profissional verificável

Em saúde, detalhes administrativos podem bloquear uma candidatura: contacto incompleto, e-mail pouco profissional, localidade ausente ou falta de identificação profissional quando pedida. Também é frequente esquecer links úteis (ex.: perfil ORCID para publicações) ou indicar cursos sem instituição. Mantém dados pessoais claros e mínimos, sem excesso de informação sensível. Se pedirem foto no contexto local, usa uma imagem neutra e recente, mas evita elementos distrativos.

Checklist :

  • e-mail profissional e telefone com indicativo
  • localidade e disponibilidade (ex.: turnos, deslocações)
  • formação, internato e certificação com datas e entidade

Dicas de especialistas

  • 1

    Escolhe um modelo e mantém consistência : Usa um modelo de cv com hierarquia clara, 1–2 páginas, tipo de letra único e espaçamento regular; o objetivo é leitura rápida por recrutador e chefias clínicas.

  • 2

    Usa cronológico inverso e destaca a experiência mais recente : Começa pelo último posto e detalha o que fizeste nos últimos 12–24 meses; é o melhor preditor do teu nível atual de autonomia clínica.

  • 3

    Quantifica a assistência médica : Indica consultas/dia, turnos/mês, episódios/ano e tempos médios; números realistas tornam o currículo profissional comparável entre candidatos.

  • 4

    Integra palavras-chave sem exagero : Repete termos como currículo, cv, internato e diagnóstico de forma natural nas secções; melhora a triagem ATS sem transformar o texto em lista.

  • 5

    Adapta o bloco de competências às áreas específicas : Para cardiologia, reforça ECG e dor torácica; para pediatria, EPALS e comunicação com família; para oncologia, coordenação e seguimento estruturado.

  • 6

    Mostra ferramentas clínicas e sistemas : Em Portugal, SClínico e SONHO aparecem frequentemente; mencionar ALERT® e qualidade do registo acelera a confiança na tua integração.

  • 7

    Anexa carta de apresentação quando muda o contexto : Se vais de hospital para clínicas ou para investigação, uma carta de apresentação curta explica o racional e liga competências e experiências aos requisitos da vaga.

Perguntas frequentes

Encontre respostas para as perguntas mais frequentes.

Mantém o currículo bem estruturado, em 1–2 páginas, com cronológico inverso, títulos claros e margens regulares. Usa um tipo de letra legível (ex.: Calibri 11) e espaçamento consistente (1,0–1,15). Evita tabelas complexas que quebrem em ATS e exporta em pdf na versão final. Em word, confirma alinhamentos e quebras de página.

Além da experiência profissional, inclui internato (rotações e responsabilidades), competências técnicas (triagem, diagnóstico, prescrição), certificação (BLS/ACLS/ATLS/EPALS, GCP), ferramentas (SClínico, SONHO, ALERT®) e formação recente (2024, 2023, 2022, 2021). Se tiveres publicações, coloca DOI/ORCID e uma seleção curta e relevante.

O Europass pode ajudar a começar, mas tende a ficar longo e pouco focado. Para recrutamento em clínicas e hospitais, um modelo de currículo médico personalizado costuma funcionar melhor: mais direto, com métricas, secções ajustadas à vaga e leitura rápida. Se precisares de padronização para concursos, usa estrutura semelhante, mas mantendo objetividade e ênfase no internato.

Em Portugal, a foto é comum e pode ser usada, desde que profissional (fundo neutro, boa iluminação). No entanto, não é obrigatória na maioria das candidaturas e não deve ocupar espaço útil. Se a vaga for internacional, confirma a norma do país. Prioriza sempre dados pessoais claros e informação clínica verificável sobre estética.

Se és médico recém-formado, substitui “experiência” por estágios, rotações e atividades relevantes: internato, urgência, projetos de melhoria, voluntariado clínico e investigação. Quantifica sempre que possível (ex.: 120 horas em urgência, 60 doentes acompanhados em MGF). Mostra competências e experiências alinhadas com a vaga e inclui certificações de suporte de vida.

Para a maioria das candidaturas a clínicas e hospitais, 1–2 páginas é o padrão. Se estás a preparar documentação para avaliação de internato médico, podes ter anexos/volumes separados, mas o CV principal deve continuar objetivo. Usa links para publicações e portefólio científico em vez de listar tudo. O objetivo é leitura rápida e decisão inicial.

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