CV Médico : currículo médico (CV) 2025 pronto
Vais encontrar um guia completo para fazer um currículo médico adaptado a Portugal, com formatação, exemplos com métricas, palavras‑chave ATS e modelos de currículo em PDF para internato, clínicas e hospital.
Pontos-chave
Em Portugal, um currículo médico bem estruturado é decisivo para te diferenciar em candidaturas a hospitais, clínicas e projetos de investigação, sobretudo quando a triagem inicial é feita por um recrutador e por sistemas ATS. Na prática, muitos anúncios recebem mais de 80–150 candidaturas por vaga e o primeiro filtro pode demorar menos de 45 segundos por CV.
Um bom CV de CV Médico deve demonstrar :
- capacidade de assistência médica com contexto (serviço, equipa, turnos) e métricas
- rigor clínico em triagem, diagnóstico e prescrição, com foco em segurança do doente
- evolução contínua (internato, cursos, certificação e formação recente)
A seguir tens um guia para fazer um currículo profissional claro, com formatação sólida e exemplos prontos para adaptar.
Exemplos de CV - CV Médico
Descubra nossos modelos de CV adaptados a todos os níveis de experiência. Cada exemplo é otimizado para sistemas ATS.

CV Médico Iniciante
Para médico recém-formado e início de internato: estrutura simples, destaque para estágios, triagem e competências clínicas. Inclui secções para cursos (BLS/ACLS) e publicações curtas.
Utiliser
CV Médico Confirmado
Para 3–7 anos de experiência: mostra volume assistencial, indicadores de qualidade e participação em equipas multidisciplinares. Ideal para candidaturas a clínicas, urgência hospitalar e concursos.
Utiliser
CV Médico Sênior
Para perfis com liderança: evidencia coordenação de equipas, protocolos, auditorias e resultados clínicos. Adequado para médico especialista, diretor clínico adjunto e projetos de melhoria contínua.
UtiliserChecklist do CV perfeito - CV Médico
Marque cada item para garantir que seu CV esteja completo e otimizado.
Perfil profissional - CV Médico
O perfil profissional é a primeira coisa que o recrutador vê. Deve resumir seu perfil em poucas linhas impactantes.
“Médico com 6 anos de experiência em contexto hospitalar e clínicas, com foco em urgência e medicina geral e familiar. Realizei em média 28 consultas/dia e reduzi em 18% o tempo de reavaliação em triagem através de protocolo. Domínio de SClínico, SONHO (SPMS) e ALERT®.”
“Sou um médico dinâmico, motivado e apaixonado pela área, disponível para aprender e trabalhar em equipa em qualquer função.”
Por que é eficaz?
Le bon exemplo é eficaz car ele :
- concretiza escopo e senioridade: “6 anos de experiência” e contextos (hospitalar e clínicas), em vez de generalidades
- prova impacto com números: “28 consultas/dia” e “reduzi em 18% o tempo”, facilitando a leitura do recrutador
- mostra competências técnicas relevantes: urgência, triagem e protocolo, ligados aos requisitos da vaga
- valida operacionalidade com ferramentas: SClínico, SONHO (SPMS) e ALERT®, úteis na integração rápida
Le mauvais exemplo échoue car ele :
- usa clichés sem evidência (“dinâmico, motivado, apaixonado”)
- não indica área clínica, internato ou nível de responsabilidade
- não apresenta resultados, volume assistencial ou indicadores de qualidade
- não ajuda o recrutador a comparar o teu perfil com os requisitos da vaga
Exemplos de experiência profissional
Aqui estão exemplos de experiências profissionais. Observe como os resultados são quantificados.
Médico Interno de Formação Geral (Urgência e Medicina Interna)
Hospital de Santa Maria (CHULN), Lisboa
Integração em equipa de 12 médicos e 25 enfermeiros na urgência, com rotação por Medicina Interna e Observação. Responsável por triagem, avaliação, prescrição e referenciação. Articulação com cardiologia e pediatria conforme protocolos.
Conquistas principais
Competências-chave para o seu CV
Aqui estão as habilidades técnicas e comportamentais mais procuradas pelos recrutadores.
Competências técnicas (Hard Skills)
Habilidades técnicas
- Triagem de Manchester e priorização clínica
- Avaliação clínica e experiência no diagnóstico diferencial
- SClínico (cuidados de saúde primários)
- SONHO (SPMS) para registo hospitalar
- ALERT® ER (fluxo de urgência e episódios)
- Interpretação de ECG e abordagem de dor torácica
- Prescrição segura e reconciliação terapêutica
- Procedimentos: suturas simples, gasimetrias e acessos venosos
Competências interpessoais (Soft Skills)
Habilidades comportamentais
- Comunicação clínica com doente e família (consentimento e expectativas)
- Tomada de decisão sob pressão em urgência
- Trabalho em equipa multidisciplinar com enfermagem e especialidades
- Escuta ativa e empatia em contextos de doença crónica
- Gestão de conflito e negociação de planos terapêuticos
- Priorização e organização de tarefas em turnos longos
- Documentação clara e rastreável no processo clínico
- Ensino clínico a internos e estudantes, com feedback objetivo
Palavras-chave ATS para incluir
Os sistemas ATS filtram CVs com base em palavras-chave específicas. Inclua estes termos para maximizar suas chances.
Dica ATS
Clique em uma palavra-chave para copiá-la. Os sistemas ATS filtram CVs com base nesses termos exatos.
Mots-clés importants
Setores que contratam
Descubra os setores mais promissores para sua carreira.
Hospitais do SNS
Hospitais privados (ex.: CUF, Lusíadas Saúde, Luz Saúde)
Clínicas e grupos de clínicas
Unidades de Saúde Familiar e centros de saúde
Telemedicina e triagem clínica remota
Investigação clínica (CROs e unidades de ensaios)
Formação e diplomas
Para um currículo de médico em Portugal, a base é o Mestrado Integrado em Medicina, seguido do internato (formação geral) e, para muitos percursos, do internato médico de especialidade. Além disso, pós-graduações e mestrados em áreas como gestão da saúde, investigação clínica ou medicina do trabalho ajudam a diferenciar candidaturas a clínicas e funções com componente organizacional.
Se tens pouca experiência profissional, compensa detalhar estágios, rotações do internato e casos/projetos com resultados mensuráveis (ex.: melhoria de tempo de triagem, auditorias de antibiótico, educação do doente). Se já tens anos de experiência, dá prioridade à experiência mais recente e aos indicadores clínicos.
Diplomas recomendados
- Mestrado Integrado em Medicina
- Internato (Formação Geral)
- Internato Médico de Especialidade
- Pós-Graduação em Gestão de Serviços de Saúde
- Mestrado em Saúde Pública
- Doutoramento em Ciências Médicas
Idiomas
Em medicina, línguas bem apresentadas aumentam a tua mobilidade e melhoram a relação clínica, sobretudo em zonas com turismo, comunidades migrantes e contexto hospitalar com equipas internacionais. Também ajudam em investigação (artigos, congressos, bases de dados) e em protocolos com fabricantes e CROs.
- consulta em clínicas privadas com doentes estrangeiros e relatórios em inglês
- colaboração com equipas de ensaios clínicos e documentação ICH-GCP
- participação em congressos e formação contínua fora de Portugal
Indica o nível e, quando possível, adiciona prova (ex.: IELTS, Cambridge). Evita “bom/razoável”; usa referência objetiva.
Português
Nativo
Inglês
Proficiente (IELTS Academic 7.5)
Espanhol
Intermédio
Certificações recomendadas
Num currículo médico, certificações não substituem o internato, mas aceleram a triagem do recrutador para urgência, cuidados intensivos, pediatria e investigação clínica. Em Portugal, cursos de suporte de vida são frequentemente valorizados em clínicas e serviços hospitalares e alguns têm validade temporal, por isso inclui ano e entidade formadora.
Considera-as recomendadas (e em alguns contextos quase obrigatórias) para funções com turnos e responsabilidade em sala de emergência.
Erros a evitar
Não adaptar o currículo ao tipo de vaga (hospital, clínicas, investigação)
Um erro comum é enviar o mesmo currículo para urgência hospitalar, USF e clínicas privadas. O recrutador procura sinais diferentes: em urgência, triagem, volume e tomada de decisão; em USF, continuidade, prevenção e seguimento; em investigação, GCP e documentação. Se o teu CV não “fala” a linguagem da vaga, pode parecer desalinhado mesmo com boas competências e experiências.
Toujours inclure :
- palavras-chave do anúncio (ex.: internato, diagnóstico, assistência médica)
- indicadores e escala (consultas/dia, turnos/mês, tempos de resposta)
- ferramentas e contexto (SClínico, SONHO, ALERT®; hospitalar ou clínicas)
Mantém uma regra simples: 70% do conteúdo deve refletir os requisitos da vaga e 30% o teu perfil transversal.
Usar formatação inconsistente e difícil de ler
Em currículo médico, a forma influencia a confiança: um documento com fontes misturadas, espaçamento irregular e datas confusas transmite pouca atenção ao detalhe. A recomendação é manter um tipo de letra legível (ex.: Calibri, Arial ou Source Sans), margens consistentes e cronológico inverso. Se vais enviar em word para edição posterior, garante que não “salta” ao abrir noutro computador; se é candidatura final, exporta para pdf.
À éviter : "Experiência: 2022/2021; Hospital X; fiz várias tarefas e aprendi muito."
À privilégier : "01/2022–12/2023 | Médico Interno | Hospital X | 3.800 episódios/ano, triagem e prescrição."
O objetivo é facilitar a leitura em 45 segundos, sem perder informação crítica.
Descrever responsabilidades sem principais conquistas
“Fazia consulta e acompanhava doentes” não diferencia ninguém. O que distingue é impacto: melhoria de processo, segurança, qualidade e resultados mensuráveis. Mesmo em funções com pouca autonomia, podes quantificar: número de consultas, percentagem de altas com instruções, participação em auditorias, tempo de triagem, adesão a protocolos, e contribuições para ensino clínico. Usa verbos objetivos e liga o que fizeste ao benefício para o serviço e para o doente.
À mentionner :
- volume e complexidade (consultas/dia, turnos, casuística)
- indicadores de qualidade (tempos, reconsultas, completude de registos)
- colaboração (especialidades, enfermagem, referenciação)
Omitir dados essenciais e informação profissional verificável
Em saúde, detalhes administrativos podem bloquear uma candidatura: contacto incompleto, e-mail pouco profissional, localidade ausente ou falta de identificação profissional quando pedida. Também é frequente esquecer links úteis (ex.: perfil ORCID para publicações) ou indicar cursos sem instituição. Mantém dados pessoais claros e mínimos, sem excesso de informação sensível. Se pedirem foto no contexto local, usa uma imagem neutra e recente, mas evita elementos distrativos.
Checklist :
- e-mail profissional e telefone com indicativo
- localidade e disponibilidade (ex.: turnos, deslocações)
- formação, internato e certificação com datas e entidade
Dicas de especialistas
- 1
Escolhe um modelo e mantém consistência : Usa um modelo de cv com hierarquia clara, 1–2 páginas, tipo de letra único e espaçamento regular; o objetivo é leitura rápida por recrutador e chefias clínicas.
- 2
Usa cronológico inverso e destaca a experiência mais recente : Começa pelo último posto e detalha o que fizeste nos últimos 12–24 meses; é o melhor preditor do teu nível atual de autonomia clínica.
- 3
Quantifica a assistência médica : Indica consultas/dia, turnos/mês, episódios/ano e tempos médios; números realistas tornam o currículo profissional comparável entre candidatos.
- 4
Integra palavras-chave sem exagero : Repete termos como currículo, cv, internato e diagnóstico de forma natural nas secções; melhora a triagem ATS sem transformar o texto em lista.
- 5
Adapta o bloco de competências às áreas específicas : Para cardiologia, reforça ECG e dor torácica; para pediatria, EPALS e comunicação com família; para oncologia, coordenação e seguimento estruturado.
- 6
Mostra ferramentas clínicas e sistemas : Em Portugal, SClínico e SONHO aparecem frequentemente; mencionar ALERT® e qualidade do registo acelera a confiança na tua integração.
- 7
Anexa carta de apresentação quando muda o contexto : Se vais de hospital para clínicas ou para investigação, uma carta de apresentação curta explica o racional e liga competências e experiências aos requisitos da vaga.
Perguntas frequentes
Encontre respostas para as perguntas mais frequentes.
Mantém o currículo bem estruturado, em 1–2 páginas, com cronológico inverso, títulos claros e margens regulares. Usa um tipo de letra legível (ex.: Calibri 11) e espaçamento consistente (1,0–1,15). Evita tabelas complexas que quebrem em ATS e exporta em pdf na versão final. Em word, confirma alinhamentos e quebras de página.
Além da experiência profissional, inclui internato (rotações e responsabilidades), competências técnicas (triagem, diagnóstico, prescrição), certificação (BLS/ACLS/ATLS/EPALS, GCP), ferramentas (SClínico, SONHO, ALERT®) e formação recente (2024, 2023, 2022, 2021). Se tiveres publicações, coloca DOI/ORCID e uma seleção curta e relevante.
O Europass pode ajudar a começar, mas tende a ficar longo e pouco focado. Para recrutamento em clínicas e hospitais, um modelo de currículo médico personalizado costuma funcionar melhor: mais direto, com métricas, secções ajustadas à vaga e leitura rápida. Se precisares de padronização para concursos, usa estrutura semelhante, mas mantendo objetividade e ênfase no internato.
Em Portugal, a foto é comum e pode ser usada, desde que profissional (fundo neutro, boa iluminação). No entanto, não é obrigatória na maioria das candidaturas e não deve ocupar espaço útil. Se a vaga for internacional, confirma a norma do país. Prioriza sempre dados pessoais claros e informação clínica verificável sobre estética.
Se és médico recém-formado, substitui “experiência” por estágios, rotações e atividades relevantes: internato, urgência, projetos de melhoria, voluntariado clínico e investigação. Quantifica sempre que possível (ex.: 120 horas em urgência, 60 doentes acompanhados em MGF). Mostra competências e experiências alinhadas com a vaga e inclui certificações de suporte de vida.
Para a maioria das candidaturas a clínicas e hospitais, 1–2 páginas é o padrão. Se estás a preparar documentação para avaliação de internato médico, podes ter anexos/volumes separados, mas o CV principal deve continuar objetivo. Usa links para publicações e portefólio científico em vez de listar tudo. O objetivo é leitura rápida e decisão inicial.
Cria o teu currículo médico (CV) em minutos
Escolhe um modelo de currículo médico, preenche com métricas e exporta em pdf. Ajusta rapidamente para internato, clínicas ou hospital e mantém a formatação impecável.
Criar meu CV