Saúde & Medicina

CV Fisioterapeuta : currículo de fisioterapeuta 2025 (modelo e exemplo)

Aprende a fazer um currículo de fisioterapeuta claro, compatível com ATS e orientado a resultados. Vês um exemplo de currículo, métricas reais, competências, formação e dicas para candidatar-te a clínicas e hospitais em Portugal.

12 min de leituraAtualizado em 12 de dezembro de 2025

Pontos-chave

Um currículo de fisioterapeuta em Portugal precisa de mostrar, em poucos segundos, que sabes avaliar, planear e executar intervenção baseada em evidência, com segurança e foco no paciente.

O mercado de trabalho tem-se mantido ativo: clínicas com agenda cheia procuram reduzir faltas e tempos de espera, enquanto hospitais valorizam experiência em reabilitação pós‑operatória e integração multidisciplinar. Em processos de recrutamento, é comum receberem 40–90 candidaturas por vaga, e muitos recrutadores filtram primeiro por palavras‑chave e métricas.

Un bon CV de CV Fisioterapeuta doit démontrer :

  • domínio de avaliação e reavaliação (dor, função, objetivos e progresso)
  • capacidade de definir planos de tratamento individualizados e mensuráveis
  • consistência em resultados e comunicação clínica com o paciente e equipa

A seguir encontras um guia passo a passo para fazer um currículo, com exemplo de currículo e dicas para diferentes áreas.

Exemplos de CV - CV Fisioterapeuta

Descubra nossos modelos de CV adaptados a todos os níveis de experiência. Cada exemplo é otimizado para sistemas ATS.

CV Fisioterapeuta Iniciante

Pensado para recém-licenciados e estágio: destaca prática clínica supervisionada, competências base de fisioterapia, técnicas aprendidas e métricas de casuística (ex.: nº de sessões) sem exageros.

Utiliser

CV Fisioterapeuta Confirmado

Para 3–7 anos: foca resultados em reabilitação, adesão ao plano de tratamento e gestão de agenda. Inclui especialização por área (ortopedia, neurológico, respiratório) e ferramentas usadas em clínicas.

Utiliser

CV Fisioterapeuta Sênior

Para perfis com liderança: evidencia coordenação clínica, protocolos, auditorias de qualidade e formação de equipa. Mostra impacto em indicadores (NPS/satisfação, tempos de espera, retenção de paciente) e parcerias.

Utiliser

Checklist do CV perfeito - CV Fisioterapeuta

Marque cada item para garantir que seu CV esteja completo e otimizado.

Seu progresso0%

Perfil profissional - CV Fisioterapeuta

O perfil profissional é a primeira coisa que o recrutador vê. Deve resumir seu perfil em poucas linhas impactantes.

Bom exemplo

Fisioterapeuta com 5 anos de experiência em clínicas e ambulatório, focado em reabilitação ortopédica e controlo de dor. Gere 45–55 sessões/semana com 92% de assiduidade, melhorando EVA em 2,1 pontos e Oswestry em 18% em 6 semanas. Domínio de terapia manual, exercício terapêutico, SClínico e Physitrack.

Mau exemplo

Fisioterapeuta motivado, dinâmico e apaixonado, disponível para aprender. Procuro uma oportunidade na área da saúde para crescer e ajudar pacientes.

Por que é eficaz?

Le bon exemple est efficace car il :

  • dá contexto verificável: “5 anos de experiência” e o tipo de ambiente (clínicas e ambulatório)
  • menciona especialidade e entrega: reabilitação ortopédica e controlo de dor, em vez de “fisioterapia” genérica
  • quantifica impacto com métricas clínicas: volume de sessões/semana, assiduidade e evolução (EVA, Oswestry) com prazos
  • inclui ferramentas e métodos: SClínico, Physitrack, terapia manual e exercício terapêutico, facilitando triagem ATS e leitura do recrutador

Le mauvais exemple échoue car il :

  • usa clichês sem prova (motivado, dinâmico, apaixonado, disponível)
  • não indica área de atuação nem tipo de paciente
  • omite resultados e indicadores clínicos
  • não menciona ferramentas, métodos de registo ou competências técnicas

Exemplos de experiência profissional

Aqui estão exemplos de experiências profissionais. Observe como os resultados são quantificados.

Fisioterapeuta (Ortopedia e Reabilitação Funcional)

CUF, Lisboa

jan 2021 – nov 2025

Integração numa equipa de 7 fisioterapeutas em ambulatório, com interface com ortopedia e medicina física. Gestão de carteira de 25–30 pacientes/semana, definição de planos de tratamento, reavaliações e registo clínico, com foco em resultados funcionais e segurança.

Conquistas principais

Aumentei a assiduidade de 84% para 92% em 6 meses com lembretes, educação do paciente e replaneamento de sessões.
Reduzi o tempo médio de alta em 1,4 semanas em 38 casos pós-operatorios (LCA e artroscopia) ao padronizar progressões e critérios funcionais.
Implementei prescrição de exercício via Physitrack para 120 pacientes/ano, com adesão média de 3,1 treinos/semana.
Melhorei a satisfação (questionário interno) de 4,2/5 para 4,6/5 através de objetivos partilhados e resumo de progresso a cada 4 sessões.

Competências-chave para o seu CV

Aqui estão as habilidades técnicas e comportamentais mais procuradas pelos recrutadores.

Competências técnicas (Hard Skills)

Habilidades técnicas

  • Avaliação musculoesquelética (ADM, força, testes especiais)
  • Reabilitação pós-operatória (joelho, ombro, coluna)
  • SClínico (registo e consulta em contexto SNS)
  • Physitrack (prescrição e seguimento de exercício)
  • Técnicas de terapia manual (mobilização articular, tecidos moles)
  • Eletroterapia (TENS, NMES) e termoterapia/crioterapia
  • Elaboração de plano de tratamento com objetivos SMART
  • Documentação clínica em formato SOAP e consentimento informado

Competências comportamentais (Soft Skills)

Habilidades comportamentais

  • Empatia aplicada ao tratamento de pacientes e gestão de expectativas
  • Comunicação clínica clara (educação do paciente e autocuidados)
  • Raciocínio clínico e tomada de decisão baseada em evidência
  • Gestão de tempo e priorização de agenda em clínicas
  • Trabalho em equipa multidisciplinar (médicos, enfermagem, TO)
  • Escuta ativa e entrevista clínica orientada a objetivos
  • Atenção ao detalhe em registos e segurança do paciente
  • Negociação terapêutica para melhorar adesão e assiduidade

Palavras-chave ATS para incluir

Os sistemas ATS filtram CVs com base em palavras-chave específicas. Inclua estes termos para maximizar suas chances.

Dica ATS

Clique em uma palavra-chave para copiá-la. Os sistemas ATS filtram CVs com base nesses termos exatos.

Mots-clés importants

Setores que contratam

Descubra os setores mais promissores para sua carreira.

1

Clínicas privadas de fisioterapia e reabilitação

2

Hospitais (internamento, ambulatório e cuidados continuados)

3

Centros de reabilitação e unidades de convalescença

4

Clubes desportivos e clínicas de medicina do desporto

5

Cuidados domiciliários (apoio a idosos e crónicos)

6

Termas/SPA médico e programas de bem-estar com base clínica

Formação e diplomas

Em Portugal, a via mais direta para o cargo de fisioterapeuta é a Licenciatura em Fisioterapia, seguida de inscrição na Ordem dos Fisioterapeutas. Para diferenciação, contam formações de curta duração em terapia manual, exercício terapêutico, dor e áreas específicas (neurológico, respiratória, desporto, geriatria).

Existem também pós-graduações e mestrados na área da saúde e reabilitação, úteis para quem quer contexto hospitalar, docência ou investigação. Se estás a começar, compensa equilibrar formação com evidência de prática: estágio, casuística, protocolos e métricas simples de resultados.

Diplomas recomendados

  • Licenciatura em Fisioterapia
  • Mestrado em Fisioterapia (área de especialização: Músculo-Esquelética ou Neurológica)
  • Pós-graduação em Reabilitação do Desporto
  • Pós-graduação em Fisioterapia Respiratória e Cuidados Intensivos
  • Pós-graduação em Dor Crónica e Intervenção Multidisciplinar
  • Formação avançada em Terapia Manual Ortopédica (certificação por entidade reconhecida)

Idiomas

Línguas contam mais do que parece num currículo de fisioterapeuta: em clínicas em zonas turísticas e grandes centros, é comum receberes paciente estrangeiro e precisares de explicar diagnóstico funcional, plano de tratamento e autocuidados sem ruído.

  • comunicação com pacientes internacionais (consentimento e expectativas)
  • coordenação com seguradoras e redes internacionais
  • leitura de evidência científica e guidelines em inglês

Usa níveis CECRL (A1–C2) e, quando possível, uma certificação (IELTS, Cambridge). Se o teu trabalho é maioritariamente em Portugal, não exageres o nível: o recrutador valida na entrevista.

🇵🇹

Português

Nativo

🇬🇧

Inglês

C1 (IELTS Academic 7.5)

🌐

Espanhol

B1

Certificações recomendadas

Certificações não substituem a licenciatura em fisioterapia, mas ajudam-te a justificar técnicas e uma área de atuação. Em clínicas, formações aplicadas (terapia manual, exercício, taping) são valorizadas; em hospital, SBV e experiência em protocolos contam.

Indica ano, entidade e nível (ex.: módulo). Se a técnica tiver requisitos de segurança, menciona também supervisão e prática clínica.

Ordem dos Fisioterapeutas (Portugal) — Inscrição ativa
The McKenzie Institute — McKenzie Method® MDT (Curso A)
Kinesio University — Certified Kinesio Taping Practitioner (CKTP)
European Resuscitation Council — Basic Life Support (BLS)
Balanced Body — Pilates Mat 1
Mulligan Concept Teachers Association — Mulligan Concept® Module 1

Erros a evitar

Não quantificar resultados e volume de atendimento

Num currículo de fisioterapeuta, dizer apenas “reabilitação” ou “tratamento de pacientes” não ajuda o recrutador a perceber escala, autonomia e consistência. Em clínicas, a pergunta é prática: quantos pacientes consegues acompanhar por semana mantendo qualidade e registos completos? Em hospital, querem perceber complexidade e rotinas (reavaliação, alta, equipa).

Toujours inclure :

  • nº de pacientes/semana e nº de sessões/mês (intervalos realistas)
  • 2 indicadores clínicos (ex.: EVA, Oswestry, DASH, TUG) com horizonte temporal
  • taxa de assiduidade/faltas e como a melhoraste

Fórmula a reter: Ação + Contexto + Métrica + Prazo + Impacto no paciente.

Ignorar palavras‑chave do anúncio e falhar o ATS

Muitos recrutadores usam filtros: se o anúncio pede “plano de tratamento”, “reabilitação” ou “terapia manual”, o teu currículo deve mencionar esses termos de forma natural. Um CV bonito em Word ou PDF pode falhar se estiver cheio de caixas de texto e ícones, porque o ATS não lê bem.

À éviter : "Experiência em várias áreas e grande capacidade de adaptação"

À privilégier : "Reabilitação ortopédica com planos de tratamento individualizados; 45–55 sessões/semana; registos SOAP; terapia manual e prescrição de exercício"

Ajusta 8–12 palavras‑chave por vaga e mantém títulos de secções standard.

Descrever tarefas sem mostrar decisões clínicas

Um currículo eficaz não é uma lista de equipamentos. O recrutador quer perceber raciocínio clínico: avaliação, hipótese, intervenção e reavaliação. Em fisioterapia, isto separa um perfil “executante” de um profissional que consegue gerir casos e reduzir recorrências.

À mentionner :

  • como defines objetivos (funcionais e mensuráveis) e quando reavalias
  • exemplos de técnicas de terapia manual e progressões de exercício
  • como adaptas o plano de tratamento às necessidades dos pacientes (dor, carga, contexto)

Formatação que prejudica leitura e credibilidade

Em Portugal, um currículo de fisioterapeuta costuma ter 1 página (início) a 2 páginas (confirmado/sênior). Layout confuso, fontes pequenas e excesso de cor desviam a atenção do que interessa: resultados e qualificação. Uma foto é comum e pode ser incluída, mas tem de ser profissional e recente.

Checklist :

  • 10–11 pt, margens consistentes, 1 coluna para ATS
  • datas alinhadas e sem lacunas (explica interrupções)
  • exporta e testa em PDF: pesquisa por palavras e confirma que tudo é selecionável

Dicas de especialistas

  • 1

    Escreve para o recrutador, não para ti : usa linguagem de impacto: “reduzi”, “implementei”, “padronizei”, sempre com métrica e referência ao paciente ou à equipa.

  • 2

    Usa um modelo de currículo com secções standard : experiência profissional, formação, competências e línguas. Um bom modelo de currículo facilita ATS e acelera a triagem.

  • 3

    Adapta por vaga de fisioterapeuta : para candidatar, repete termos do anúncio (ex.: neurológico, reabilitação, terapia manual) e remove o que não acrescenta.

  • 4

    Mostra 1 realização por cada 3 linhas : uma realização com número vale mais do que 6 tarefas. Mantém 3–5 bullets por experiência.

  • 5

    Inclui um mini‑caso clínico em 2 linhas : condição, plano de tratamento e resultado (EVA, função) em 4–8 semanas, sem dados identificáveis.

  • 6

    Anexa carta de apresentação curta : 120–180 palavras, com 2 provas de impacto e o motivo concreto para a clínica/hospital.

  • 7

    Entrega em word ou pdf com nome correto : “CV_Fisioterapeuta_Nome_Apelido.pdf”. Evita ficheiros “final_v3”.

Perguntas frequentes

Encontre respostas para as perguntas mais frequentes.

Inclui dados de contacto, título (fisioterapeuta), perfil profissional, experiência profissional com métricas (pacientes/semana, sessões/mês, EVA/escala funcional), formação (licenciatura em fisioterapia), competências técnicas (terapia manual, plano de tratamento) e línguas. Em Portugal, é útil mencionar a inscrição na Ordem dos Fisioterapeutas e ferramentas usadas em clínicas.

O mais seguro é o formato cronológico inverso, com 1 coluna e secções standard para passar ATS. Mantém 1 página se és fisioterapeuta recém-formado e até 2 páginas se tens anos de experiência e resultados para mostrar. Usa PDF para envio, mas confirma que o texto é selecionável e legível.

Se não tens emprego anterior, transforma estágio e prática supervisionada em experiência: indica local, nº de horas (ex.: 420 h), áreas vistas e casuística (ex.: 12–18 pacientes/semana). Acrescenta 2–3 realizações mensuráveis: adesão, evolução em escalas e educação do paciente. Complementa com projetos (workshops, voluntariado) e formações curtas relevantes.

Em Portugal é comum incluir foto, sobretudo em clínicas privadas, mas não é obrigatória. Se colocares, usa fundo neutro, luz natural e roupa profissional. Evita selfies e fotos de corpo inteiro. Se estás a candidatar a processos mais formais (hospital/entidade pública) e preferes neutralidade, podes omitir sem penalização.

Ajuda quando há muita concorrência (por exemplo, 60 candidaturas por vaga) ou quando tens uma transição: mudar de área, regressar ao mercado ou candidatar-te a fisioterapeuta hospitalar. A carta de apresentação deve ser curta e factual: 2 provas de resultados, 1 alinhamento com a clínica e 1 frase sobre disponibilidade/horário sem dramatizar.

Distribui palavras‑chave do anúncio nas secções certas: no perfil profissional, 2–3 competências técnicas e nos bullets de experiência. Em vez de listar “reabilitação” 10 vezes, liga o termo a ações: “promover a reabilitação pós‑operatória com progressões semanais” e “planos de tratamento individualizados”. Assim, o currículo fica natural para o recrutador e legível para ATS.

Cria já o teu CV de CV Fisioterapeuta

Escolhe um modelo de currículo, preenche as tuas experiências e exporta em PDF pronto a enviar. Em poucos minutos tens um currículo de fisioterapeuta claro, com métricas e palavras‑chave.

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