CV Fisioterapeuta : currículo de fisioterapeuta 2025 (modelo e exemplo)
Aprende a fazer um currículo de fisioterapeuta claro, compatível com ATS e orientado a resultados. Vês um exemplo de currículo, métricas reais, competências, formação e dicas para candidatar-te a clínicas e hospitais em Portugal.
Pontos-chave
Um currículo de fisioterapeuta em Portugal precisa de mostrar, em poucos segundos, que sabes avaliar, planear e executar intervenção baseada em evidência, com segurança e foco no paciente.
O mercado de trabalho tem-se mantido ativo: clínicas com agenda cheia procuram reduzir faltas e tempos de espera, enquanto hospitais valorizam experiência em reabilitação pós‑operatória e integração multidisciplinar. Em processos de recrutamento, é comum receberem 40–90 candidaturas por vaga, e muitos recrutadores filtram primeiro por palavras‑chave e métricas.
Un bon CV de CV Fisioterapeuta doit démontrer :
- domínio de avaliação e reavaliação (dor, função, objetivos e progresso)
- capacidade de definir planos de tratamento individualizados e mensuráveis
- consistência em resultados e comunicação clínica com o paciente e equipa
A seguir encontras um guia passo a passo para fazer um currículo, com exemplo de currículo e dicas para diferentes áreas.
Exemplos de CV - CV Fisioterapeuta
Descubra nossos modelos de CV adaptados a todos os níveis de experiência. Cada exemplo é otimizado para sistemas ATS.

CV Fisioterapeuta Iniciante
Pensado para recém-licenciados e estágio: destaca prática clínica supervisionada, competências base de fisioterapia, técnicas aprendidas e métricas de casuística (ex.: nº de sessões) sem exageros.
Utiliser
CV Fisioterapeuta Confirmado
Para 3–7 anos: foca resultados em reabilitação, adesão ao plano de tratamento e gestão de agenda. Inclui especialização por área (ortopedia, neurológico, respiratório) e ferramentas usadas em clínicas.
Utiliser
CV Fisioterapeuta Sênior
Para perfis com liderança: evidencia coordenação clínica, protocolos, auditorias de qualidade e formação de equipa. Mostra impacto em indicadores (NPS/satisfação, tempos de espera, retenção de paciente) e parcerias.
UtiliserChecklist do CV perfeito - CV Fisioterapeuta
Marque cada item para garantir que seu CV esteja completo e otimizado.
Perfil profissional - CV Fisioterapeuta
O perfil profissional é a primeira coisa que o recrutador vê. Deve resumir seu perfil em poucas linhas impactantes.
“Fisioterapeuta com 5 anos de experiência em clínicas e ambulatório, focado em reabilitação ortopédica e controlo de dor. Gere 45–55 sessões/semana com 92% de assiduidade, melhorando EVA em 2,1 pontos e Oswestry em 18% em 6 semanas. Domínio de terapia manual, exercício terapêutico, SClínico e Physitrack.”
“Fisioterapeuta motivado, dinâmico e apaixonado, disponível para aprender. Procuro uma oportunidade na área da saúde para crescer e ajudar pacientes.”
Por que é eficaz?
Le bon exemple est efficace car il :
- dá contexto verificável: “5 anos de experiência” e o tipo de ambiente (clínicas e ambulatório)
- menciona especialidade e entrega: reabilitação ortopédica e controlo de dor, em vez de “fisioterapia” genérica
- quantifica impacto com métricas clínicas: volume de sessões/semana, assiduidade e evolução (EVA, Oswestry) com prazos
- inclui ferramentas e métodos: SClínico, Physitrack, terapia manual e exercício terapêutico, facilitando triagem ATS e leitura do recrutador
Le mauvais exemple échoue car il :
- usa clichês sem prova (motivado, dinâmico, apaixonado, disponível)
- não indica área de atuação nem tipo de paciente
- omite resultados e indicadores clínicos
- não menciona ferramentas, métodos de registo ou competências técnicas
Exemplos de experiência profissional
Aqui estão exemplos de experiências profissionais. Observe como os resultados são quantificados.
Fisioterapeuta (Ortopedia e Reabilitação Funcional)
CUF, Lisboa
Integração numa equipa de 7 fisioterapeutas em ambulatório, com interface com ortopedia e medicina física. Gestão de carteira de 25–30 pacientes/semana, definição de planos de tratamento, reavaliações e registo clínico, com foco em resultados funcionais e segurança.
Conquistas principais
Competências-chave para o seu CV
Aqui estão as habilidades técnicas e comportamentais mais procuradas pelos recrutadores.
Competências técnicas (Hard Skills)
Habilidades técnicas
- Avaliação musculoesquelética (ADM, força, testes especiais)
- Reabilitação pós-operatória (joelho, ombro, coluna)
- SClínico (registo e consulta em contexto SNS)
- Physitrack (prescrição e seguimento de exercício)
- Técnicas de terapia manual (mobilização articular, tecidos moles)
- Eletroterapia (TENS, NMES) e termoterapia/crioterapia
- Elaboração de plano de tratamento com objetivos SMART
- Documentação clínica em formato SOAP e consentimento informado
Competências comportamentais (Soft Skills)
Habilidades comportamentais
- Empatia aplicada ao tratamento de pacientes e gestão de expectativas
- Comunicação clínica clara (educação do paciente e autocuidados)
- Raciocínio clínico e tomada de decisão baseada em evidência
- Gestão de tempo e priorização de agenda em clínicas
- Trabalho em equipa multidisciplinar (médicos, enfermagem, TO)
- Escuta ativa e entrevista clínica orientada a objetivos
- Atenção ao detalhe em registos e segurança do paciente
- Negociação terapêutica para melhorar adesão e assiduidade
Palavras-chave ATS para incluir
Os sistemas ATS filtram CVs com base em palavras-chave específicas. Inclua estes termos para maximizar suas chances.
Dica ATS
Clique em uma palavra-chave para copiá-la. Os sistemas ATS filtram CVs com base nesses termos exatos.
Mots-clés importants
Setores que contratam
Descubra os setores mais promissores para sua carreira.
Clínicas privadas de fisioterapia e reabilitação
Hospitais (internamento, ambulatório e cuidados continuados)
Centros de reabilitação e unidades de convalescença
Clubes desportivos e clínicas de medicina do desporto
Cuidados domiciliários (apoio a idosos e crónicos)
Termas/SPA médico e programas de bem-estar com base clínica
Formação e diplomas
Em Portugal, a via mais direta para o cargo de fisioterapeuta é a Licenciatura em Fisioterapia, seguida de inscrição na Ordem dos Fisioterapeutas. Para diferenciação, contam formações de curta duração em terapia manual, exercício terapêutico, dor e áreas específicas (neurológico, respiratória, desporto, geriatria).
Existem também pós-graduações e mestrados na área da saúde e reabilitação, úteis para quem quer contexto hospitalar, docência ou investigação. Se estás a começar, compensa equilibrar formação com evidência de prática: estágio, casuística, protocolos e métricas simples de resultados.
Diplomas recomendados
- Licenciatura em Fisioterapia
- Mestrado em Fisioterapia (área de especialização: Músculo-Esquelética ou Neurológica)
- Pós-graduação em Reabilitação do Desporto
- Pós-graduação em Fisioterapia Respiratória e Cuidados Intensivos
- Pós-graduação em Dor Crónica e Intervenção Multidisciplinar
- Formação avançada em Terapia Manual Ortopédica (certificação por entidade reconhecida)
Idiomas
Línguas contam mais do que parece num currículo de fisioterapeuta: em clínicas em zonas turísticas e grandes centros, é comum receberes paciente estrangeiro e precisares de explicar diagnóstico funcional, plano de tratamento e autocuidados sem ruído.
- comunicação com pacientes internacionais (consentimento e expectativas)
- coordenação com seguradoras e redes internacionais
- leitura de evidência científica e guidelines em inglês
Usa níveis CECRL (A1–C2) e, quando possível, uma certificação (IELTS, Cambridge). Se o teu trabalho é maioritariamente em Portugal, não exageres o nível: o recrutador valida na entrevista.
Português
Nativo
Inglês
C1 (IELTS Academic 7.5)
Espanhol
B1
Certificações recomendadas
Certificações não substituem a licenciatura em fisioterapia, mas ajudam-te a justificar técnicas e uma área de atuação. Em clínicas, formações aplicadas (terapia manual, exercício, taping) são valorizadas; em hospital, SBV e experiência em protocolos contam.
Indica ano, entidade e nível (ex.: módulo). Se a técnica tiver requisitos de segurança, menciona também supervisão e prática clínica.
Erros a evitar
Não quantificar resultados e volume de atendimento
Num currículo de fisioterapeuta, dizer apenas “reabilitação” ou “tratamento de pacientes” não ajuda o recrutador a perceber escala, autonomia e consistência. Em clínicas, a pergunta é prática: quantos pacientes consegues acompanhar por semana mantendo qualidade e registos completos? Em hospital, querem perceber complexidade e rotinas (reavaliação, alta, equipa).
Toujours inclure :
- nº de pacientes/semana e nº de sessões/mês (intervalos realistas)
- 2 indicadores clínicos (ex.: EVA, Oswestry, DASH, TUG) com horizonte temporal
- taxa de assiduidade/faltas e como a melhoraste
Fórmula a reter: Ação + Contexto + Métrica + Prazo + Impacto no paciente.
Ignorar palavras‑chave do anúncio e falhar o ATS
Muitos recrutadores usam filtros: se o anúncio pede “plano de tratamento”, “reabilitação” ou “terapia manual”, o teu currículo deve mencionar esses termos de forma natural. Um CV bonito em Word ou PDF pode falhar se estiver cheio de caixas de texto e ícones, porque o ATS não lê bem.
À éviter : "Experiência em várias áreas e grande capacidade de adaptação"
À privilégier : "Reabilitação ortopédica com planos de tratamento individualizados; 45–55 sessões/semana; registos SOAP; terapia manual e prescrição de exercício"
Ajusta 8–12 palavras‑chave por vaga e mantém títulos de secções standard.
Descrever tarefas sem mostrar decisões clínicas
Um currículo eficaz não é uma lista de equipamentos. O recrutador quer perceber raciocínio clínico: avaliação, hipótese, intervenção e reavaliação. Em fisioterapia, isto separa um perfil “executante” de um profissional que consegue gerir casos e reduzir recorrências.
À mentionner :
- como defines objetivos (funcionais e mensuráveis) e quando reavalias
- exemplos de técnicas de terapia manual e progressões de exercício
- como adaptas o plano de tratamento às necessidades dos pacientes (dor, carga, contexto)
Formatação que prejudica leitura e credibilidade
Em Portugal, um currículo de fisioterapeuta costuma ter 1 página (início) a 2 páginas (confirmado/sênior). Layout confuso, fontes pequenas e excesso de cor desviam a atenção do que interessa: resultados e qualificação. Uma foto é comum e pode ser incluída, mas tem de ser profissional e recente.
Checklist :
- 10–11 pt, margens consistentes, 1 coluna para ATS
- datas alinhadas e sem lacunas (explica interrupções)
- exporta e testa em PDF: pesquisa por palavras e confirma que tudo é selecionável
Dicas de especialistas
- 1
Escreve para o recrutador, não para ti : usa linguagem de impacto: “reduzi”, “implementei”, “padronizei”, sempre com métrica e referência ao paciente ou à equipa.
- 2
Usa um modelo de currículo com secções standard : experiência profissional, formação, competências e línguas. Um bom modelo de currículo facilita ATS e acelera a triagem.
- 3
Adapta por vaga de fisioterapeuta : para candidatar, repete termos do anúncio (ex.: neurológico, reabilitação, terapia manual) e remove o que não acrescenta.
- 4
Mostra 1 realização por cada 3 linhas : uma realização com número vale mais do que 6 tarefas. Mantém 3–5 bullets por experiência.
- 5
Inclui um mini‑caso clínico em 2 linhas : condição, plano de tratamento e resultado (EVA, função) em 4–8 semanas, sem dados identificáveis.
- 6
Anexa carta de apresentação curta : 120–180 palavras, com 2 provas de impacto e o motivo concreto para a clínica/hospital.
- 7
Entrega em word ou pdf com nome correto : “CV_Fisioterapeuta_Nome_Apelido.pdf”. Evita ficheiros “final_v3”.
Perguntas frequentes
Encontre respostas para as perguntas mais frequentes.
Inclui dados de contacto, título (fisioterapeuta), perfil profissional, experiência profissional com métricas (pacientes/semana, sessões/mês, EVA/escala funcional), formação (licenciatura em fisioterapia), competências técnicas (terapia manual, plano de tratamento) e línguas. Em Portugal, é útil mencionar a inscrição na Ordem dos Fisioterapeutas e ferramentas usadas em clínicas.
O mais seguro é o formato cronológico inverso, com 1 coluna e secções standard para passar ATS. Mantém 1 página se és fisioterapeuta recém-formado e até 2 páginas se tens anos de experiência e resultados para mostrar. Usa PDF para envio, mas confirma que o texto é selecionável e legível.
Se não tens emprego anterior, transforma estágio e prática supervisionada em experiência: indica local, nº de horas (ex.: 420 h), áreas vistas e casuística (ex.: 12–18 pacientes/semana). Acrescenta 2–3 realizações mensuráveis: adesão, evolução em escalas e educação do paciente. Complementa com projetos (workshops, voluntariado) e formações curtas relevantes.
Em Portugal é comum incluir foto, sobretudo em clínicas privadas, mas não é obrigatória. Se colocares, usa fundo neutro, luz natural e roupa profissional. Evita selfies e fotos de corpo inteiro. Se estás a candidatar a processos mais formais (hospital/entidade pública) e preferes neutralidade, podes omitir sem penalização.
Ajuda quando há muita concorrência (por exemplo, 60 candidaturas por vaga) ou quando tens uma transição: mudar de área, regressar ao mercado ou candidatar-te a fisioterapeuta hospitalar. A carta de apresentação deve ser curta e factual: 2 provas de resultados, 1 alinhamento com a clínica e 1 frase sobre disponibilidade/horário sem dramatizar.
Distribui palavras‑chave do anúncio nas secções certas: no perfil profissional, 2–3 competências técnicas e nos bullets de experiência. Em vez de listar “reabilitação” 10 vezes, liga o termo a ações: “promover a reabilitação pós‑operatória com progressões semanais” e “planos de tratamento individualizados”. Assim, o currículo fica natural para o recrutador e legível para ATS.
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